Começou a colheita do pimentão no centro-oeste de São Paulo. Os produtores comemoram o bom momento da safra.
O agricultor Leandro Firmino da Silva investiu na construção de quatro estufas de mil metros quadrados cada. Uma saída vantajosa para o pequeno produtor de pimentão do município de Santa Cruz do Rio Pardo, no centro-oeste paulista, ter alta produtividade nesta safra com menos defensivos químicos.
“As estufas hoje têm uma produção melhor. Se fosse a campo aberto, eu não conseguiria ter o que tenho nas estufas”, comparou Silva.
A região de Santa Cruz do Rio Pardo é uma das maiores na produção de pimentão no Estado de São Paulo, que por ano chega a 70 mil toneladas. De olho no mercado, na hora de vender a hortaliça o produtor pode optar pelo que é mais vantajoso dependendo do estágio da plantação.
Com 80 dias de plantio já é possível colher e negociar o pimentão verde. Mas se o produtor tiver paciência e condição de esperar mais 20 dias o pimentão amadurece e fica vermelho ou amarelo, dependendo da variedade. Daí acaba sendo comercializado a um preço em média 50% maior.
Hoje, a caixa de 11 quilos de pimentão verde está sendo vendida a uma média de R$ 7,00. A caixa de pimentão vermelho é negociada a R$ 10, mas pode chegar a R$ 16 dependendo de como a produção vai se comportar até o final da safra.
“O preço do pimentão verde é sempre mais baixo. Com o vermelho sempre tem chance de pegar um preço melhor. O mercado prefere o pimentão maduro”, disse o agricultor Elias Aparecido da Silva.
São Paulo é o maior produtor nacional de pimentão.
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Fonte: Globo Rural