Fabrício Benatti, gerente de vendas e marketing da Nunhems Brasil, unidade de sementes de hortaliças da Bayer CropScience, aborda os principais desafios e tendências do mercado brasileiro de sementes de hortaliças
Em entrevista ao Informativo Bayer CropScience, o engenheiro agrônomo Fabrício Benatti, gerente de vendas e marketing da Nunhems, unidade de sementes de hortaliças da Bayer CropScience, faz um panorama do mercado brasileiro deste setor e destaca as perspectivas para 2010.
– Quais são os principais desafios e objetivos do mercado de sementes de hortaliças?
A atividade agrícola sempre enfrentou desafios nos quais o sucesso das operações esteve relacionado a três aspectos fundamentais: acesso ao crédito, à tecnologia e ao mercado. Atualmente, o mercado de sementes de hortaliças apresenta um cenário ainda mais dinâmico e complexo em que o sucesso de um híbrido repousa no desafio de atender demandas nos diversos níveis da cadeia produtiva, iniciando pelos agricultores, passando pelas indústrias de processamento de alimentos e, finalmente, superando as novas demandas e expectativas da sociedade por produtos funcionais e minimamente processados. A Nunhems, especialista global em sementes de hortaliças, oferece híbridos e serviços que acompanham essas tendências de mercado pela satisfação de nossos clientes em toda a cadeia produtiva.
– Quais as perspectivas para 2010?
As previsões de especialistas do setor apontam para um considerável crescimento do mercado total de sementes de hortaliças para 2010. Somente nos últimos dois anos, por exemplo, o mercado registrou os maiores avanços em melancias e cenouras de verão. Dessa forma, nossas perspectivas para os próximos cinco anos são otimistas. Acredito na preocupação com a alimentação saudável e equilibrada por parte da população e, principalmente, na oferta de hortaliças com qualidade superior, sabor diferenciado e com características funcionais.
– Quais são as vantagens que o produtor tem ao adquirir sementes diferenciadas?
Ao adquirir sementes híbridas da Nunhems o agricultor incrementa sua capacidade de produção e, ao mesmo tempo, potencializa o acesso ao mercado, uma vez que nossos híbridos estão alinhados com as mais recentes tendências de demanda no mercado consumidor.
– E para o consumidor, quais as vantagens?
O consumidor poderá ter acesso a alimentos mais saborosos, nutritivos e de alta qualidade. Um exemplo é a variedade de tomate Pizzadoro, que gera frutos com boa firmeza, conservação pós-colheita, coloração vermelha intensa e excelente sabor. Outro exemplo são os melões das linhas Magenta e Gália. Ambos se caracterizam pela aparência, aroma e sabor únicos. Além de ser rico em vitamina A e C e boa fonte de vitaminas do complexo B, o melão ainda possui sais minerais como cálcio, ferro e fósforo e possui baixa caloria. Já a melancia Jenny, outro produto desenvolvido pela Nunhems, possui mini-sementes comestíveis ricas em fibras alimentares que têm ação reguladora na função gastrointestinal. A fruta se destaca também pela coloração vermelha intensa, a firmeza da polpa, o tamanho reduzido que facilita o manuseio, além de ser muito suculenta.
– Quais as sementes mais comercializadas neste segmento?
Entre as principais espécies comercializadas no País estão a cebola, a cenoura, o melão, o pepino, o tomate, a melancia, entre outros.
– Como está o Brasil neste mercado? O consumidor, já percebe os diferenciais do produto final?
As perspectivas futuras são bastante promissoras. A Nunhems, por exemplo, é uma das quatro líderes mundiais em sementes de hortaliças, reconhecida tanto no Brasil quanto no exterior pela pesquisa e desenvolvimento de sementes que possam gerar hortaliças mais nutritivas e saborosas. Além disso, é possível notar a crescente procura do consumidor final por produtos de valor agregado com qualidade e sabor diferenciados.
Fonte: Bayer CropScience