Pequenas propriedades diversificam culturas; agronegócio se foca no mercado externo
Agricultura extensiva para a exportação ou produção em pequenas propriedades familiares, que produzem para o mercado interno? Atualmente, a agricultura familiar é responsável por 70% da cesta básica do brasileiro.
Enquanto isso, o agronegócio se preocupa muito mais em gerar alimentos em larga escala e vender para outros países.
Na pequena propriedade, comum da agricultura familiar, ocorre uma diversificação de culturas, ou seja, são produzidos vegetais como batata, cebola, beterraba, alface, tomate e couve e criam-se vacas para o consumo próprio e venda de leite. Tudo isso em um mesmo local, que geralmente ocupa uma pequena área. Além disso, os próprios membros da família são responsáveis pelo andamento da propriedade.
Por outro lado, o agronegócio opera em larga escala. As fazendas possuem uma única cultura e milhares de empregos são gerados.
Um dos símbolos da agricultura para a exportação, Cristalina (GO) é o município que mais tem equipamentos destinados à irrigação da América do Sul: são 600 pivôs para abastecer a produção – sobretudo, de soja, milho e cana-de-açúcar – no intervalo entre abril e outubro, período em que a região Centro-Oeste sofre com a seca.
Os agropecuaristas se defendem e dizem que, para alimentar os habitantes do planeta, são necessários grandes investimentos na produção para dar conta do recado. Já a agricultura familiar responde por quase toda a cesta básica do brasileiro. Qual a melhor opção? Veja como funciona a vida no campo na série Desafios do Brasil.
Fonte: Portal R7 e Jornal da Record