Por Luiz Carlos Izzo
O solo itupevense é, mesmo, fértil e abençoado. Prova disso foi a colheita de uma abóbora que pesou, nada mais nada menos que, 74 quilos, um recorde em Itupeva. A abóbora foi colhida pelo agricultor Antonio Falasco, em sua propriedade, o sítio Santo Expedito, no bairro Santa Eliza.
A abóbora gigante de Itupeva mede 1,30m e deu muito trabalho para ser transportada para a sede do sítio. Antonio sequer conseguiu carregar o produto que colheu e precisou de ajuda. Ele optou por não vender a abóbora, considerada um mimo para o agricultor.
São vários os fatores que podem explicar esse crescimento. Pode ser variedade nas sementes, modo de cultivo, época de plantio, assim como a influência da lua, da pluviosidade (nível de chuvas do local) e qualidade do solo são fatores determinantes pra o crescimento da abóbora. O fato é que quem viu ficou admirado, além do tamanho, o formato chamou a atenção.
Antonio garantiu que nenhum tipo de adubo ou produto especial foi usado para fazer com que a fruta crescesse tanto. Há muitos anos plantando frutas e legumes, o agricultor disse que ficou assustado com o tamanho da abóbora. “Isso é coisa da natureza mesmo”, finalizou com um largo sorriso e felicidade estampada no rosto.
Abóbora é a designação comum do fruto da aboboreira (Cucurbita spp), planta hortícola da família das cucurbitáceas, tal como a melancia, o melão, o chuchu e o pepino. Sua origem é a América Central. De alto valor nutritivo, possui um mineral que reduz a sensação de fadiga e participa da absorção de proteínas e carboidratos.
Crua ou cozida serve como cataplasma para ajudar na cura de ferimentos, picadas de insetos, queimaduras leves e furúnculos. E o purê de abóbora exerce função diurética nas inflamações dos rins.
Cada 100 gramas de abóbora contêm cerca de 40 calorias. Antonio Falasco dividiu a abóbora com familiares e amigos próximos.
Fonte: Jornal de Itupeva