
Formado por representantes de diversas empresas associadas, o comitê atuará na defesa de todos os elos da cadeia afetados com a produção e o comércio ilegal de sementes no país
Diante do grande impacto negativo da pirataria de sementes sobre os diversos segmentos representados pela Associação Brasileira do Comércio de Sementes e Mudas (ABCSEM), recentemente, a entidade criou um Comitê de Combate à Pirataria, composto por diversas empresas associadas interessadas no tema.
O comitê tem como objetivo estabelecer um canal ativo, com gestão centralizada, para a coleta de dados e informações sobre os impactos, desafios e possíveis soluções relacionados a este problema no setor. “Com impactos de ponta a ponta, a pirataria afeta toda a cadeia produtiva, desde a indústria, que investe alto em pesquisa e tecnologia para desenvolver sementes híbridas, até a produção agrícola, comprometendo a germinação das sementes, a sanidade das mudas e a produção de hortaliças como um todo. No âmbito comercial, essa prática resulta ainda na oferta de produtos de baixa qualidade ao consumidor. Para combatê-la, é essencial uma ação conjunta, unindo informação e fiscalização por parte de toda a cadeia produtiva e dos órgãos responsáveis”, destaca Mariana Barreto, Secretária Executiva da ABCSEM.
Neste sentido, ao longo do ano, o Comitê de Combate à Pirataria se reunirá para elaborar iniciativas visando coibir essas práticas ilegais e levar para o produtor conhecimento e clareza de informação sobre os riscos envolvidos com o uso de sementes piratas. “Assim, poderemos promover iniciativas com foco em conscientização e capacitação para lidar com a questão, além de ações conjuntas com a Associação Brasileira de Sementes (ABRASEM), o Ministério da Agricultura e outras instituições parceiras, nacionais e internacionais, visando o combate à pirataria de sementes em todas as regiões do Brasil”, enfatiza a profissional.
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