A manutenção da qualidade e a redução de perdas na comercialização de frutas e hortaliças pode ser alcançada com alguns simples procedimentos de seleção, classificação e embalagem. É o que garante o pesquisador da Embrapa Agroindústria de Alimentos, Marcos José de Oliveira Fonseca, pesquisador da área de pós-colheita de frutas e hortaliças.
Segundo ele, a implantação dos procedimentos adequados na propriedade ou no empreendimento gera benefícios como remuneração justa do produto bem cultivado e colhido com qualidade.
Também serão reduzidos os níveis de perdas com o consequente aumento de oferta e a redução do desperdício.
A recomendação é implantar o processo de seleção dos produtos, que são qualificados para seguir para sua destinação principal, com exclusão daqueles que não possuem as características do produto padrão. Em seguida, o produto é submetido à classificação que é a separação dos mesmos em lotes homogêneos para tamanho, forma, coloração e ponto de maturação. Estes lotes homogêneos podem , enfim, ser embalados em caixas que deverão cumprir duas funções principais: proteger o produto e facilitar o deslocamento das cargas.
A embalagem também tem a função de identificar o produtor e garantir a rastreabilidade do produto. Grande parte da produção nacional de frutas e hortaliças é embalada em caixas de madeira, que não cumprem as duas funções mencionadas. As caixas de papelão (não retornável) e de plástico (retornável) cumprem as duas funções, possuindo características bastante distintas, com vantagens e desvantagens.
Fonte: Jornal Entreposto