O consumidor já começa a sentir os primeiros efeitos da chuva que atingiu o Estado nos últimos dias no setor de alimentos – especificamente no ramo de hortifrutigranjeiro. Os supermercadistas dizem que os preços ainda não foram reajustados, mas não negam que a qualidade dos produtos está prejudicada.
A funcionária pública Nilda Ferreira, achou o preço das hortaliças mais caro e atribui isso à chuva. “Além de ter aumentado (o preço), você não encontra verduras boas, nem frutas. Os alfaces não estão bons, as folhas em geral. O tomate aumentou muito. Subiu o preço e caiu a qualidade.”
O gerente de um supermercado de Vitória, Luiz Carlos Barbosa, negou o aumento no preço das hortaliças por conta dos impactos da chuva. “O setor de hortaliças com certeza começa a influenciar na qualidade dos produtos e com a queda na qualidade cai a oferta e a tendência é de se aumentar o preço, mas por enquanto esse preço ainda não chegou ao supermercado”.
A servidora pública Maria Celeste da Silva também percebeu aumento no preço das hortaliças e acha que a chuva pode ter influenciado nisso. “O valor está bem mais caro. O das verduras principalmente estão alterados. O tomate está ruim, a chuva pode ter influenciado e muito. Couve, alface, repolho, tudo está mais caro.”
O técnico do setor de estatística da Ceasa, Marcos Antônio Magnago, avalia que o grupo das folhosas e o tomate são os mais atingidos com as chuvas constantes, mesmo depois da estiagem. A previsão é de que esses produtos sofram mais aumento nos preços. Ele explicou que o sol provoca queimaduras nas folhosas e rachadura em algumas hortaliças e frutos, como é o caso do tomate.