Por Liz Gusmao – Jardinagem
Os girassóis são flores, plantas originárias da Região do oeste da Américas do Norte, aonde os nativos as utilizavam com fins de alimentação e medicinais. Foram cultivados originalmente pelos povos indígenas, que viram na familiaridade da planta com o sol, a influência mística necessária para incluí-la nos rituais. Há registros de objetos incas e maias com o desenho da planta, definindo-a como “Deus do Sol”. Só foi introduzido na Europa pelos espanhóis, no século XVI, quando começou a ser utilizado como planta ornamental. No Brasil elas se desenvolvem muito bem na maior parte do Estado de São Paulo e se distribui em 67 espécies.
O girassol é pouco exigente ao calor, podendo ser cultivada em uma ampla faixa de temperatura, sendo utilizada inclusive, em muitos casos, como uma alternativa de segunda cultura. Deve se ter cuidado com ervas, com caracóis e lesmas, e ela deve passar por um processo de limpeza na colheita. Sua flor é comercializada tanto em haste única, disposta em vasos, como também utilizadas na confecção de bouquet.
A semente possui diversas utilidades. Além de ser comercializada como alimentação de pássaros em cativeiro, e de alimentação ao gado, na alternativa de substituir outros grãos, também se extrai da semente o óleo de girassol, utilizado na culinária e também com propriedades medicinais.
O óleo de girassol vem despertando o interesse de muitos consumidores pelo reconhecimento científico recente de que ele reduz o nível de colesterol, fator que compromete o risco de um ataque cardíaco. Há estudos que também comprovam que o óleo de girassol tonifica o sistema circulatório, nervoso, digestivo e respiratório, e ainda previne doenças crônicas.
A semente do girassol também é utilizada em saladas, na alimentação natural e no Brasil se utiliza na produção do combustível Biodiesel, apontada como uma alternativa rentável, de baixo custo e de fácil cultura.
Fonte: Diretório de Artigos