O Show Rural Coopavel é a oportunidade para o produtor pesquisar, e encontrar, opções para diversificar sua propriedade. No espaço da Emater, variedades e opções não faltam, especialmente ao pequeno produtor, que precisa otimizar seus espaços. Nesse sentido, tem chamado atenção as variedades de hortifrutigranjeiros em miniatura, que visa não somente promover a diversificação das propriedades, mas também oferecer produtos diferenciados para atender públicos cada vez mais exigentes. É o caso da minimelancia e do tomate cereja, que nestes dias de Show Rural têm chamado a atenção.
A minimelancia, que madura pesa no máximo um quilo, explica o extensionista da Emater Jaison Reis, é uma variedade híbrida japonesa e começa a ser cultivada na Região Oeste do Paraná justamente para atender ao pequeno produtor. Se não bastasse o tamanho reduzido, há também uma variedade sem semente. O sabor, garante o profissional, é o mesmo da melancia convencional. “”A vantagem é que ela pode ser consumida de uma só vez, o que garante sua qualidade, inclusive o sabor””, destaca. Ele cita ainda que a melancia atende a demanda crescente de famílias reduzidas e pessoas solteiras, que buscam alimentos em quantidades ou tamanhos menores para atender a sua necessidade de consumo.
Custos
Para produzir a minimelancia, adianta o extensionista, os custos são maiores, mas o preço que chega ao consumidor também é maior se comparado à fruta normal: cerca de R$ 3 a R$ 4 o quilo. “”A minimelancia compensa para quem tem pequenos espaços. Precisa apenas uma estufa, para garantir a qualidade dos frutos””, acrescenta. O ambiente controlado, explica ele, possibilita maior controle de doenças, reduzindo a incidência de fungos. A irrigação pode ser feita por gotejamento.
O gargalo da produção da minimelancia, avalia Jaison, é realmente o preço, tanto para o produtor produzir, quando o que é praticado no mercado para o consumidor. Ele cita também a necessidade de maior qualificação do produtor. O plantio é recomendado para setembro e cada planta produz dois frutos por pé. “”Mas vale à pena, para quem pensa em novas opções””, conclui.
Fonte: Folha de Londrina