(Crédito da foto: ACS/Mapa)
A semana de cursos para a Análise de Risco de Pragas (ARP) foi aberta dia 6, no Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), em Brasília, pelo diretor do Departamento de Sanidade Vegetal (DVS), Cósam Coutinho, com a apresentação dos objetivos do evento. A primeira palestrante foi a analista de risco de pragas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, Christina Devorshark, que explicou o risco e como fazer uma boa análise.
A ARP é uma exigência do Acordo sobre Medidas Sanitárias e Fitosanitárias da Organização Mundial do Comércio (OMC) e consiste, basicamente, em determinar se uma praga deve ou não ser regulamentada. Entre os seus objetivos, está o estabelecimento de requisitos fitossanitários para a introdução de material vegetal no país. Coutinho explica que “qualquer produto de origem vegetal com capacidade de abrigar praga tem de passar pela ARP para entrar no país”. Ele explica que existem cerca de 1.600 processos de solicitação de produtos em andamento no Brasil, alguns abertos há mais de dez anos. Para dar vazão a esse volume de processos, o Mapa criou o curso de ARP, que tem por objetivo capacitar fiscais federais agropecuários na área.
Esta é a segunda vez que o Ministério promove a capacitação, que conta com a presença de 36 técnicos. O primeiro ciclo do curso foi ministrado em outubro, em Ilhéus (BA), com participação de 50 técnicos. Para o ano que vem, estão previstas mais quatro rodadas do evento.
Fonte: Mapa