Grupo detém 45% da produção nacional no setor baseado no modelo sociocrático de gestão
Referência na produção nacional de insumos agrícolas e maior produtor de flores e plantas da cidade de Holambra, o Grupo Terra Viva comemora 50 anos de fundação no próximo dia 28 de outubro. O Grupo é um dos pioneiros na produção de flores e plantas ornamentais de sua região, atuando em mais duas frentes de negócios – agricultura (frutas, cereais e batatas, tomates e hortifruti) e produção de bulbos e mudas, considerados insumos básicos.
Seu fundador, o holandês Klaas Schoenmaker, chegou ao Brasil em 1959, em companhia de sua esposa, de seus 11 filhos e de uma vaca holandesa. Na bagagem, Schoenmaker trouxe mil litros de sementes de gladíolos que foram semeados nos 50 hectares de terra por ele e apenas mais um funcionário. Neste meio século, a empresa expandiu suas terras para 12.000 hectares nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Ceará e, no exterior, no Paraguai e Holanda. Hoje a empresa gera 1.700 colaboradores diretos.
Para garantir o sucesso dos negócios e qualidade dos produtos, o Grupo investe em pesquisa e desenvolvimento; nas relações humanas, por meio de projetos sociais como “Florescer e João de Barro”; e, em sustentabilidade, palavra de ordem aplicada em todo o processo produtivo.
De acordo com um dos diretores da Terra Viva e presidente do Instituto Brasileiro de Floricultura- Ibraflor, Kees Schoenmaker (primogênito da família Schoenmaker), a previsão para o setor de flores e plantas é positiva para este ano. Segundo ele, espera-se movimentar R$1,3 bilhão, o que equivale a um aumento de 12% em relação ao registrado em 2008.
Para Frans Shoenmaker, diretor do setor de bulbos da empresa, o Grupo Terra Viva é a concretização do sonho de seus pais. “A estabilidade do Grupo mostra como é possível uma empresa familiar durante todo este tempo ter energia para enfrentar desafios cada vez maiores por mais 50 anos nos campos econômico, social, humano e ambiental”, entusiasma-se Frans.
Modelo Sociocrático
A evolução do Grupo Terra Viva está intimamente ligada à forma de gestão praticada. Para assegurar maior envolvimento e participação dos colaboradores na gestão dos negócios, em uma parceria entre capital e trabalho, a empresa adotou há vinte anos, quando nem se falava em relacionamento entre gestão e colaboradores, os princípios do modelo Sociocrático de Gestão Participativa que consiste em interligar diferentes níveis hierárquicos, divididos em círculos, a fim de garantir a tomada de decisões balizadas no consenso de seus diretores.
O Modelo Sociocrático em uma organização como a Terra Viva, garante aos membros a visão de unidade e conjunto entre os diversos departamentos do Grupo.
Fonte: Portal do Agronegócio