Originária da Àsia, onde seu cultivo é conhecido desde a antiguidade, a berinjela é uma hortaliça citada em escritos da China e ìndia, onde é muito comum existindo em diversos tons de roxo. Cientificamente conhecida como Solanum melongena, foi introduzida na Europa pelos Árabes a partir da pensínsula ibérica. No século XVI, espanhóis e portugueses trouxeram´na na bagagem para o continente americano.
Existem vários tipos desse fruto que diferenciam-se pela sua cores, sendo as mais comuns as vermelho escuro ou roxo, mas pode também ser branca, embora esta seja rara – existe um tipo de berinjela de cor branca, que é conhecida como planta-ovo, muito utilizada como planta ornamental.
A berinjela é uma hortaliça rica em cálcio, pobre em calorias e ótima para reduzir o colesterol. Ela pertence à mesma família do pimentão, jiló, tomate e da batata. Não é muito rica em vitaminas, mas tem boa fonte de proteínas, sendo muito útil na redução do colesterol, além de reduzir a ação de gorduras no fígado. Contém minerais como cálcio, fósforo, potássio e magnésio.
Também é recomendada nos casos de artrite, apresentando bons resultados na gota e no reumatismo, bem como na diabetes e nas inflamações da pele em geral. É digestiva, nutritiva e laxante, por esse motivo é indicada nos casos de desnutrição, indigestão e prisão de ventre. O consumo da berinjela está também indicado para problemas do fígado e do estômago.
Uma pesquisa realizada no Instituto de Biociências da UNESP de Botucatu – São Paulo teria mostrado que a berinjela pode reduzir até 30% as taxas do colesterol. Um estudo clínico do Instituto do Coração de São Paulo não confirmou tais resultados; o trabalho publicado afirma que a berinjela não deve ser encarada como substituto da estatina. Ainda não se sabe qual o princípio ativo responsável pela redução das taxas de colesterol, mas os cientistas suspeitam de um alcalóide existente na berinjela.
Fonte: Revista Vida e Saúde