Buscando realizar trabalhos em conjunto com outras associações para promover o Comércio Internacional de Sementes e Mudas, a Associação Brasileira do Comércio de Sementes e Mudas (Abcsem) participou de uma reunião com a Union Française des Semenciers (União Francesa de Sementes – UFS), no dia 30 de abril, na sede da entidade, em Paris (França).
Carlos Shogi Kishimoto, diretor executivo de Sementes e coordenador técnico de Produção da Sakata Seed Sudamerica; Denis Lor, encarregado da Comissão de Fitossanidade da UFS e diretor de Melhoramento de Plantas da Clause Vegetable Seeds e Michael Keller, coordenador da Comissão de Regulamentação da UFS e gerente de Relacionamento Institucional da Pioneer Sementes SAS participaram do encontro.
“Na ocasião, foi possível compartilhar informações sobre nossas áreas de atuação, possibilitando melhoria de nossos processos, além de criar sistemas estruturados para atuação política junto aos órgãos governamentais internacionais”, salienta Carlos Kishimoto. Um dos principais objetivos foi estabelecer um trabalho em conjunto com a Associação Francesa de Sementes, a fim de resolver problemas relacionados à importação, pelo Brasil, de materiais de propagação vegetal de procedência francesa. Mas cuja origem (local de produção) seja diferente da mesma e não esteja autorizado pela Lista de Produtos Vegetais de Importação Autorizada (PVIA) e/ou não possua processo de Análise de Risco de Praga (ARP) concluída.
Segundo ele, para tentar resolver a questão, a Abcsem e a UFS estão trabalhando com nova metodologia sugerida pelo Departamento de Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), cujo foco principal é em pragas quarentenárias, espécies e novas origens.
A Abcsem informará a seus associados, que importam sementes da França, e empresas que possuam filiais ou sede naquele país, sobre a nova metodologia, para possibilitar a continuidade das importações e estimular o trabalho conjunto entre as associadas da UFS. “A permissão de importação de material de propagação vegetal, de procedência francesa, refletirá diretamente na viabilidade econômica de muitos de nossos associados, uma vez que importamos muitas sementes da França”, destaca Kishimoto.
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