Mais de 300 quilos de cebola estragada foram apreendidos pela Gerência de Vigilância Sanitária (Gevisa) esta semana, atendendo a denúncia feita ao órgão, que é vinculado à Fundação Municipal de Saúde (FMS), da Prefeitura de Teresina. Um consumidor ligou para a Gevisa (3215 9101) e denunciou que um comerciante com estabelecimento na zona Leste estava vendendo o produto em condições impróprias para o consumo.
A equipe técnica de fiscalização da Gevisa, chefiada pela fiscal sanitária Jeanyne Seba, foi imediatamente ao local e confirmou a denúncia. O comerciante estava selecionando as cebolas para venda, mas o produto estava com mau-cheiro. Outras estavam espalhadas em lona preta na calçada do estabelecimento e funcionários descascando o produto para retirar a parte mofada.
“Isso é um absurdo, mas o comerciante foi flagrado em pleno delito, apreendemos a sua mercadoria e deixamos uma notificação esperando que ele se enquadre nas normas estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no que se refere a alimentos”, disse, nesta quinta-feira (12) o gerente da Gevisa, Feliciano Paiva.
Ele alerta o consumidor para redobrar a atenção quando for adquirir cebolas. “O produto deve estar em perfeito estado, firme, sem machucados ou brotos verdes e a casca é para estar firme, brilhante, sem mofo ou cheiro desagradável”, explicou. Ele dá outras dicas sobre o produto: o melhor é comprar réstia e pendurá-la em local fresco, pois com ventilação duram mais tempo; ou guardá-las dentro de sacos de papel. Se estiverem em bom estado, durarão de duas a três semanas.
Ele faz uma observação importante. “Não devemos guardar as cebolas na geladeira ou em ambientes úmidos ou fechados. Estocadas na cozinha, duram apenas de sete a dez dias, pois a temperatura deste ambiente acelera a deterioração”, ensinou.
De acordo com Jeanyne Seba, quando for ingerir as hortaliças, o consumidor deve lavá-las de maneira correta, ou seja, em água corrente e depois deixá-las imersas em uma solução de água com água sanitária. A medida correta é uma colher de sopa de água sanitária para um litro de água. O alimento deve ficar imerso na mistura por 15 minutos. Depois é só lavá-lo novamente em água corrente.
Outros cuidados
A fiscal Jeanyne Seba faz outras recomendações em relação às hortaliças, denominação genérica para legumes e verduras:
– Escolha sempre as hortaliças que pareçam mais rústicas e pequenas. No caso da hortaliça orgânica, lembre-se de que as suas dimensões também são grandes.
– Não se deixe enganar pelo tamanho. Uma cenoura grande, por exemplo, geralmente está inchada de adubo e água, significando, na realidade, “água a preço de cenoura”. As cenouras pequenas são menos aguadas e mais saborosas.
– Folhas como alface, couve, salsa, coentros também merecem atenção. Manchas amareladas e furos podem demonstrar que podem indicar presença de insetos, larvas ou o produto está muito maduro. As folhas devem estar bem verdes e viçosas.
– No caso dos tomates (fruta), a presença do talo preserva o alimento por mais tempo e evita contaminações.
– No caso da abóbora observe se não há manchas escuras na casca, que foge ao padrão.
– Não compre batatas que estiverem brotando, nem com manchas verdes ou murchas, pois já passaram do ponto.
– Prefira o pepino mais verde. Quando está um pouco mole é que já amadureceu demais.
– Procure adquirir a verdura ou fruta inteira, pois assim se conservam os seus nutrientes (vitaminas).
– O brilho característico das hortaliças é sempre o referencial de que estão novos.
Fonte: Site 45graus