As rosas são plantas de cultivo relativamente fácil, porém algumas especificidades da cultura devem ser observadas.
As rosas são plantas de cultivo relativamente fácil. Para cada tipo de roseira há um diferente tipo de poda. De preferência, num local ensolarado e bem arejado. Para florescer bem e praticamente o ano todo, a roseira precisa de sol pleno, ou seja, pelo menos de 6 a 7 horas diárias de luz solar direta. Recomenda-se um local arejado, para evitar a o surgimento de fungos nas folhas e flores, especialmente em regiões chuvosas.
As roseiras podem se desenvolver bem em qualquer tipo de solo, mas é preferível garantir uma terra mais para argilosa, que tenha boa drenagem. O solo rico em húmus é especialmente benéfico para as rosas. Quanto ao pH, o índice ideal situa-se entre 6,5 e 7 (neutro). Em lojas de produtos para jardinagem, é possível adquirir kits para medir o pH do solo. Se for necessário fazer a correção, uma boa dica é a seguinte: a adição de 150g de calcário dolomítico por m2 de canteiro eleva em 1 ponto o índice de pH; por outro lado, 150g de sulfato de ferro por m2, diminui o pH em 1 ponto.
Cerca de uma semana antes de plantar as mudas, cave bem a terra até cerca de 40 cm de profundidade. Para cada m2 de canteiro, incorpore uma mistura de 15 Kg de esterco curtido de gado e 200g de farinha de ossos.
Se o plantio for feito com mudas “envasadas” (normalmente vendidas em sacos plásticos), não há restrição para o plantio: pode ser feito em qualquer época do ano, mas os especialistas recomendam evitar os meses mais quentes, sempre que possível. Já para o plantio com mudas chamadas de “raiz nua”, o período mais indicado vai da segunda metade do outono à primeira metade da primavera.
Logo após o plantio das mudas e até a primeira floração, regue moderadamente, mas todos os dias. Depois disso, recomenda-se regar uma vez por semana no inverno e duas vezes por semana em época de seca. Na temporada de chuvas é possível até suspender as regas. Uma dica: a terra deve permanecer ligeiramente seca entre uma rega e outra.
De preferência, deve-se fazer de 2 a 3 adubações anuais: a primeira logo após a poda anual (entre julho e agosto); a segunda entre novembro e dezembro e a terceira entre os meses de janeiro e fevereiro. A melhor adubação é a orgânica, baseada em esterco animal, composto orgânico, farinha de ossos e torta de mamona.
As quantidades, para cada metro quadrado de canteiro, são as seguintes:
· 20 litros de esterco curtido ou 2 Kg de composto orgânico
· 200g de farinha de ossos
· 100g de torta de mamona
Espalhe a mistura em volta das plantas e incorpore-a ao solo.
A primeira poda deve ser feita cerca de um ano após o plantio e repetida todos os anos, entre os meses de julho e agosto.
O sistema de irrigação ideal para a rosa e duplo: Gotejo + Aspersão. A aspersão pode ser usada como controle complementar de ácaros e oídios. A rosa também gosta de água nas suas folhas. Este segundo sistema só deve entrar em operação a partir da época de corte.
O erro mais frequente que o novo produtor de flores comete e não priorizar o aprendizado como base para o seu projeto. Sugere-se iniciar o plantio com a escolha de uma planta base, definida como a planta na qual se obtém uma renda maior. Os demais plantios devem ser definidos em relação a esta planta. São plantas bases naturais, a rosa e o crisântemo. Os demais plantios, tais como áster, folhagens, tango, podem ser plantados na sequência como plantios auxiliares, que vão ampliar o rendimento.
Inicie o plantio de rosas, com no maximo 10.000 pes; so amplie o plantio, a medida que aumentar o conhecimento tecnico. Area a ser trabalhada inicialmente com o plantio de rosas: 5.000 m2. Paralelo a implantacao das rosas, comece a sua area de Folhagens: sugere-se Murta e Cipreste, por nao apresentarem dificuldades de plantio e servirem como complemento das rosas, ajudando a aumentar as vendas das mesmas.
Fonte: Informativo Rural