Em sua 22ª edição, a Reunião Anual do Instituto Biológico (RAIB) de São Paulo, realizada em dezembro, contou com a participação da Associação Brasileira do Comércio de Sementes e Mudas (ABCSEM), que foi representada pela Eng.ª Agr.ª Adriana Pontes, membro da Diretoria e Gerente de Relações Institucionais da Feltrin Sementes, associada ABCSEM.
O evento, que congrega profissionais e estudantes das áreas de ciências agrárias, biológicas e ambientais, e tem como objetivo discutir questões referentes à sanidade animal, vegetal, proteção ambiental e pragas urbanas; contou com a representatividade de 16 Estados, cerca de 350 participantes, 31 palestrantes e trabalhos de 71 instituições.
“A RAIB é uma oportunidade muito interessante, pois possibilita troca de informações sobre pesquisas e estudos recentes sobre a agricultura brasileira. E é claro que a ABCSEM, com renomada representatividade no setor, não poderia deixar de estar presente e contribuir com os dados e experiências levantados em parceria com seus associados”, afirma Adriana Pontes.
Durante a reunião, Adriana Pontes apresentou alguns dados do setor, bem como projetos que a ABCSEM vem desenvolvendo. Em palestra que proferiu sobre o tema Impacto das Barreiras Fitossanitárias no Comércio Interestadual e Internacional de Sementes – Oportunidades e Prejuízos, Adriana abordou os conceitos, histórico e legislação sobre Análise de Risco de Pragas (ARP), que vem sendo um dos principais temas de discussão entre o setor produtivo e o Ministério da Agricultura nos últimos anos.
Entre outros diversos tópicos apresentados, encontram-se: trânsito de vegetais, quarentena, amostragem de laboratórios, registros de defensivos, órgãos e normas internacionais.
Adriana ressaltou ainda outros dois importantes assuntos: a campanha contra o uso de sementes F2 e a campanha para o aumento de consumo de hortaliças, para as quais a ABCSEM vem se dedicando há algum tempo.
De acordo com ela, o uso de sementes de híbridos “tiradas” na lavoura ou “salvas” pelo agricultor, chamadas de F2, aumenta as perdas no campo, a desuniformidade de frutos, a incidência e transmissão de doenças e diminui a produtividade. “É preciso que o produtor se conscientize de que é fundamental usar sementes de qualidade e de origem comprovada, bem como verificar se o seu fornecedor está inscrito no Registro Nacional de Sementes e Mudas (RENASEM). É preciso trabalhar com produtividade e segurança”, alerta.
Já com relação ao consumo de hortaliças, Adriana destacou que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a ingestão de 400g diárias de frutas e hortaliças por pessoa, no entanto, no Brasil, o consumo médio é de apenas 150g. “A campanha de incentivo ao consumo de hortaliças visa à qualidade de vida, o que vem ao encontro da criação de sementes e mudas de hortaliças melhoradas, proporcionando alimentos ricos em propriedades nutracêuticas”, argumenta.
ArtCom Assessoria de Comunicação
Contatos: (19) 3237-2099
Marlene Simarelli – marlene@artcomassessoria.com.br
Daniela Mattiaso – daniela@artcomassessoria.com.br