Análise de risco de pragas protege vegetais cultivados e da flora nativa

Para exportar vegetais e seus produtos o Brasil deve atender aos requisitos fitossanitários do país importador. “Para definição dessas exigências é necessário realizar a Análise de Risco de Pragas (ARP), que resulta na proposição de medidas para evitar a introdução de pragas quarentenárias. Ou seja, aquelas que não estão presentes no País, mas que, se introduzidas, poderão causar forte impacto econômico e ambiental”, enfatizou o diretor do Departamento de Sanidade Vegetal, da Secretaria de Defesa Agropecuária, Odilson Ribeiro.

Exportação – A ARP contribui, também, para as exportações de produtos nacionais, como bulbos de amarílis e copo-de-leite vendidos para o Peru e crisântemo para a Bolívia, em 2009. “Outros mercados estão sendo abertos, como frutos de citros para o Japão, África do Sul, Irã e Estados Unidos; maçã para a Tailândia, Índia, Indonésia, Filipinas e Angola; frutos de mamão para o Chile, Japão, Peru e África do Sul e café para a Venezuela, Equador e Peru”, informou Ribeiro.

Importação – Em relação às importações, os principais produtos vegetais que entraram no Brasil, em 2009, foram materiais destinados à propagação de ornamentais e hortaliças, como sementes e mudas importadas da Holanda, Estados Unidos, França, Itália e Japão.

O Departamento de Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (DSV/Mapa) integra a Comissão de Sanidade Vegetal do Cone Sul (Cosave), formada pelos diretores de sanidade vegetal dos estados partes. O papel da comissão é atuar, de forma conjunta e integrada, na solução de problemas fitossanitários regionais, com a Organização Nacional de Proteção Fitossanitária, conforme definição e atribuição da Convenção Internacional para a Proteção dos Vegetais (CPIV/FAO).

Mais informações sobre os produtos vegetais autorizados para importação no site www.agricultura.gov.br/  – serviços/sanidade vegetal/ lista de Produtos Vegetais de Importação Autorizada (PVIA).

Fonte: MAPA