O nome hortaliça é dado a produtos de horta como verduras e legumes, que podem ser consumidos crus ou cozidos. Existem diversos tipos de hortaliças, a saber: de folha (couve, alface…), de caule (salsão, aspargo…), de flor (brócolis, alcachofra…), de frutos (pepino, berinjela…), de semente (ervilha, milho verde, lentilha…), de bulbo (cebola, alho…), de raiz (beterraba, nabo, cenoura…) e de tubérculos (mandioca, inhame, batata…).
Um truque para não chorar ao descascar a cebola: deixa-a na geladeira por 10 minutos antes de descascá-la.
A cebola é ardida por causa da quantidade de enxofre que ela contém.
O chá de cebola é muito usado contra dores hepáticas e estomacais.
A cenoura é muito rica em caroteno, que é excelente para as mucosas, para a vista e para a pele.
Se alguém come cenoura demais sua pele fica mais escura por que o caroteno mexe com a pigmentação. Para a pele voltar ao normal, é só parar de comer cenoura.
Entre os romanos, a couve-flor era chamada de couve-de-pompéia.
A berinjela é natural da Índia, onde costuma ser consumida com açúcar e vinho.
O espinafre é usado como corante para massas. Para fazer o corante, basta cozinhar o espinafre, batê-la no liquidificador e usá-la nas massas de lasanha, nhoque ou macarrão.
O pimentão foi levado para a Europa por Cristóvão Colombo.
Assim como o pimentão, o tomate era desconhecido dos europeus. Ele foi introduzido na Europa somente em meados do século XVI. No início, porém, os europeus o usavam apenas como enfeite de mesa.
Chamado na Áustria de maçã-do-paraíso e na Itália de maçã-do-amor, o tomate foi, durante muito tempo, usado como ingrediente do elixir do amor.
O tomate é atualmente usado como remédio para infecções no rins, para artrite e até para curar ressacas.
O tomate selvagem é consumido no Peru e no Equador há milhares de anos.
A palavra tomate vem de tomatl, o nome que tinha entre os astecas.
Por sua vez, a palavra alcachofra vem do árabe al-korxuf.
O repolho era o alimento básico dos operários contratados para construir a muralha da China.
O agrião é considerado um alimento excelente para os pintinhos recém-saídos do ovo.
O agrião se expandiu de tal forma na Nova Zelândia que é considerado praga nacional.
Compressas de suco de abóbora são utilizadas em queimaduras.
Existe uma espécie de aboboreira – a aboboreira-menina – cujas frutos chegam a medir um metro e pesar mais de 100 kg.
Os jardins suspensos da Babilônia continha berinjelas, cebolas, pepinos e árvores frutíferas.
Por falar em pepino, você sabia que ele é originário da Ásia?
Um pé de pepino é capaz de dar mais de 100 frutos.
Houve um rei francês (fundador da dinastia carolíngia) chamado Pepino, o Breve.
O pepino-do-mar recebeu esse nome por causa da sua semelhança como pepino. Detalhe: o pepino-do-mar é um animal.
Os antigos gregos e egípcios usavam o aspargo como diurético, expectorante, contraceptivo e afrodisíaco.
Os caboclos usam o suco do palmito-juçara para estancar hemorragias. Segundo eles, é só espremer o caule sobre a ferida para a hemorragia parar.
O palmito foi o único “fruto da terra” experimentado por Pero Vaz de Caminha.
O quiabo é um hibisco originário da África e veio para o Brasil com os escravos. Pouca gente sabe, mas ele é da família do algodão.
O chá de erva-doce ajuda a combater os gases intestinais nas crianças. Para os adultos, ele funciona como digestivo. O recomendado é tomar uma xícara de chá logo após as refeições.
O alho-poró é mencionado na Bíblia e é desde aquela época consumido como diurético.
O alho-poró foi escolhido para ser a flor nacional do País de Gales.
Alguns tipos de ervilhas produzem flores tão bonitas que são cultivadas como plantas ornamentais.
No México, de onde provavelmente é originário, os indígenas extraiam uma espécie de mel dos grãos do milho.
O chá feito com os cabelos da espiga do milho é excelente para os rins.
A mandioca é uma raiz da família das euforbiáceas, a mesma da seringueira e da mamona.
Dependendo da variedade, a mandioca pode atingir até três metros de altura.
Uma crendice afirma que as melhores mandiocas são aquelas plantadas durante a lua minguante e colhida nos meses que não têm a letra R.
A mandioca contém muita caloria e, por isso, deve ser evitada por quem está de regime.
A acelga já foi utilizada no combate a caspa e a coriza.
Na Europa, a acelga cresce naturalmente, sem necessidade de cultivo.
O maior cogumelo comestível do mundo foi colhido no Brasil. Ele tinha um chapéu com 50 cm de diâmetro e pesava 18 Kg.
Acredite se quiser: são conhecidos mais de 38.000 espécies de cogumelos em todo o mundo.
O estrume de cavalo é uma das melhores matérias-primas para o cultivo de cogumelo.
As folhas do chuchuzeiro são excelente alimento para o gado bovino e para os porcos.
Na Costa Rica, o chuchu é cultivado em encostas íngremes para impedir a erosão e desmoronamento dos morros.
A couve é um excelente remédio. Ela é utilizada no combate a bronquite, asma, reumatismo e artrite. Também é excelente laxante e remédio para o físico. Seu suco é recomendado para crianças em fase de crescimento e para doenças da pele. Alivia a tensão pré-mestrual e as dores causadas pelos cálculos renais. Não é à tôa, portanto, que é chamada de “médico dos pobres”.
Por suas virtudes medicinais, a couve foi elevada à categoria de divindade pelos antigos egípcios.
Os gregos também consideravam a couve uma verdura sagrada e que garantia vida longa. À propósito, ela era chamada de erva da longa vida na antiga Grécia.
Originária da Europa, onde nascia como erva silvestre, a couve foi trazida para o Brasil pelos portugueses.
A mandioquinha foi introduzida no Brasil pelo barão de Nova Friburgo e por isso ganhou o nome de batata-baroa.
A mostarda, aquele molho que a gente põe no cachorro-quente, é feita com os grãos da mostardeira.
São produzidos diversos tipos de molho de mostarda na Europa: molho de mostarda picante, molho de mostarda preta, mostarda com bacon, mostarda com mel, mostarda com curry, mostarda com wasabi e mostarda com cassis.
A fava foi a primeira leguminosa cultivada pelo ser humano.
Ao contrário da “divina” couve, a fava era considerada “maldita” pelos gregos e egípcios.
A batata foi durante muito tempo desprezada pelos europeus. Elas foram levadas para a Europa pelos colonizadores espanhóis. Os europeus só passaram a consumi-la quando o francês Augustin Parmentier descobriu, em 1769, seus valores nutritivos.
A batata foi primeiramente usada na Inglaterra como complementos de pratos à base de carnes e de peixes.
Os maiores consumidores de batata nos dias atuais são justamente os europeus que tanto a desprezaram.
Consumir a batata crua (inclusive na forma de sucos) é recomendável para os que sofrem de problemas de estômago (úlceras) e intestino.
Por falar em batatas, você sabia que o suco pode ser muito bem utilizado na limpeza de talheres de prata?
Receita para eliminar as baratas: torre a casca da batata e espalhe nos lugares onde elas costumam se concentrar.
Fonte: Almoço e Jantar – Almanaque da Cozinha, Abril Cultural, anos 80