A baixa adesão dos agricultores de Braga, no entanto, não desanima o técnico agrícola da Emater/RS-Ascar, Neuri Turra. “Há potencial para aumentar a produção e atender, inclusive, mercados de outros municípios”, disse Turra.
Com um plantel de 40 vacas de leite, mais o plantio de milho, soja e trigo, os Lorenzzatto tiveram cautela no início, quando plantaram melancia pela primeira vez, há quatro anos. “Plantamos apenas 500 pés”, lembrou Carlos. Com a assistência do técnico da Emater/RS-Ascar, nesta safra, no entanto, os agricultores ocuparam uma área de 2,3 hectares com 3.500 pés, sete vezes mais em comparação com o primeiro ano de plantio. “Acho que vamos colher cerca de cinco mil melancias”, projetou Carlos.
Com polpas vermelhas e adocicadas, as melancias dos Lorenzzatto são transportadas, ainda fresquinhas, até o centro da cidade, a três quilômetros de distância da propriedade. Na média, cada uma delas é comercializada a R$ 5,00.
Uma das principais olerícolas do país, a melancia, segundo a Emater/RS-Ascar, se encaixa perfeitamente nos moldes das pequenas propriedades rurais, devido ao fácil manejo e baixo custo de produção, comparada com outras culturas.
De norte a sul do país, o cultivo da fruta cresce ano após ano, especialmente no Rio Grande do Sul, maior produtor nacional de melancia. Segundo dados da Emater/RS-Ascar, a área ocupada com melancia no Estado é de 14.846 hectares. Aproximadamente 1.500 produtores colocam anualmente no mercado 350 mil toneladas da fruta.
As informações são da assessoria de imprensa da Emater/RS-Ascar Regional de Ijuí.