Produtos que já vêm lavados, embalados e processados, prontos para o consumo, precisam ter o selo de qualidade da Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal. Caso contrário, há risco de causar mal à saúde.
O consumo de frutas e hortaliças que exigem pouco ou nenhum preparo para serem ingeridas já se tornou um hábito para boa parte dos consumidores. Virou sinônimo de praticidade. No entanto, esses produtos podem causar males à saúde se não estiverem em condições sanitárias adequadas. No DF, esses eles recebem um selo de qualidade da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do DF (Seapa), que intensificou, nesta semana, a fiscalização nas agroindústrias da região para garantir qualidade e segurança destes alimentos antes de chegarem à mesa do consumidor.
As frutas e hortaliças minimamente processadas, embaladas e vendidas prontas para o consumo geralmente foram descascadas, picadas, torneadas ou raladaos, mas mantidas no estado fresco. Alguns fatores podem levar à contaminação por bactérias, vírus ou parasitas. “A estocagem imprópria e o manuseio por parte dos manipuladores podem causar a infecção. Os principais sinais de deterioração são a perda de coloração e o amolecimento dos produtos por perda de água”, explica o engenheiro agrônomo Athaualpa Nazareth.
Diante da necessidade de preservar a saúde dos consumidores, a Seapa intensificou a inspeção nas três agroindústrias – das quinze que existem no DF – que trabalham com esse tipo de produto. “Os fiscais da secretaria checam também as condições de manipulação, a qualidade da água utilizada e o armazenamento”, alerta a engenheira agrônoma Danielle Araújo.
Os analistas de Desenvolvimento e Fiscalização Agropecuária da Seapa lembram que os alimentos considerados livres de microorganismos, armazenados, manipulados e embalados corretamente recebem um carimbo oficial da Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova), o Serviço de Inspeção Distrital (SID) que atesta a qualidade do produto. Sem esse selo, o alimento é considerado clandestino.
Qualquer denúncia pode ser feita nos telefones da Seapa: 3349-6803 ou 3349-4103
Fonte: Agência Brasília / Com informações da Ascom/Seapa