Por Gabriel Miranda
Além de ser um alimento rico em ácidos orgânicos, vitaminas A, B e C e ótimo tempero, o tomate possui funções que podem ser administradas como remédios. Como benefícios, o tomate traz a estimulação da secreção gástrica e da ação depurativa do sangue, e também é auxiliar em tratamento de pele, reumatismo, astenia e prisão de ventre.
O tomate favorece o crescimento e a ossificação e é auxiliar contra as infecções bacterianas, perturbações digestivas e pulmonares. É ainda eficaz em tratamentos contra a caspa e queda de cabelos. No caso de queimaduras de Sol, o suco de tomate pode ser passado no local várias vezes por dia.
Algumas pesquisas dizem que o tomate pode auxiliar na prevenção de doenças cardíacas, já que uma substância que envolve suas sementes é muito eficaz no impedimento de formação de coágulos. Os tomates são as fontes alimentares mais ricas em anticoagulantes.
O tratamento de cálculos renais pode ser auxiliado por chá de tomateiro, pois este chá tem a propriedade de eliminar o ácido úrico e, sendo diurético, auxiliar na eliminação dos cálculos renais.
Quem imaginaria que o tomate e seus derivados – como molhos, sucos, entre outros, utilizados no preparo de deliciosas receitas – poderia reduzir o risco de vários tipos de câncer? Todos esses produtos são ricos em licopeno, o componente que dá a cor vermelha ao tomate, que, para o bem da saúde de todos nós, tem propriedades anticancerígenas.
O licopeno é um carotenoide e, sendo assim, funciona como um poderoso antioxidante que age na neutralização de radicais livres, proporcionando proteção contra danos oxidativos, além de estimular a função do sistema imunológico.
Entretanto, na nutrição humana, até recentemente, atenção especial havia sendo dada para aqueles carotenoides com atividade pró-vitamina A, como o alfacaroteno e o betacaroteno. Somente agora o licopeno tem merecido destaque, sendo considerado o carotenóide mais promissor para a nutrição e a saúde humana, apresentando uma atividade antioxidante dez vezes maior que o betacaroteno.
Fonte: Redação Saúde Plena