Pesquisadores desenvolvem técnicas de adubação para cultura do alface

Hortaliça folhosa mais consumida no Brasil, a alface é a quarta neste ranking, sucedendo apenas a batata, o tomate e a cebola. Diante da importância do cultivo nas regiões Sul e Sudeste e da carência de informações técnicas sobre adubação da cultura, os pesquisadores do Programa de Pós Graduação em Agronomia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Campus de Marechal Rondon têm feito pesquisas para adotar práticas adequadas de adubação para obter maior produtividade da cultura.

Uma destas pesquisas foi feita pela mestranda Luciana Cleci de Oliveira, sob a orientação do professor doutor José Renato Stangarlin e co-orientação da professora doutora Maria do Carmo Lana. No estudo, ela buscou determinar práticas mais convenientes de adubação que auxiliem na manutenção da fertilidade do solo e produtividade da cultura da alface, tendo o experimento sido conduzido na Estação Experimental Professor Antonio Carlos dos Santos Pessoa, da Unioeste, Campus de Marechal Rondon.

Orgânico – Segundo Luciana, o cultivo da alface vem sendo praticado de forma tradicional, hidropônica e orgânica. Mas nos últimos anos vem crescendo o interesse pelo consumo de produtos orgânicos. Ainda de acordo com ela, o uso de adubação orgânica nesta cultura, além de proporcionar uma redução de custos, traz também uma redução de aporte de insumos de fora da propriedade e, em consequência, uma reciclagem dos resíduos rurais.

“Em virtude da redução dos gastos com fertilizantes, que a cultura não dispensa, e visando uma produção mais sustentável, está se tentando introduzir formas alternativas com adubos orgânicos, pois uma das barreiras para a produção é o incremento e a manutenção da fertilidade do solo”, disse Luciana.

Assim como outros autores, a pesquisadora comprovou que a aplicação de adubação orgânica proporciona aumento na produtividade e qualidade da alface. Ainda segundo ela, o uso da adubação verde, no caso a mucuna preta, proporcionou por sua vez uma qualidade de solo superior, e, embora tenham sido usados dois manejos diferenciados, ambos demonstraram potencial para o cultivo da planta, com melhores resultados para o manejo sem incorporação do adubo verde.

Mais informações podem ser obtidas junto ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Agronomia Mestrado e Doutorado, a rua Pernambuco, 777 – Bloco 4 – 4º Piso – Sala 63, telefone (45) 3284-7911 ppga@unioeste.br/ppgaunioeste@gmail.com ou com a pesquisadora pelo telefone 45 9915-8758.

Fonte: Agência Estadual de Notícias