“O que a agricultura fará não é o uso de tecnologia de prateleira, mas de tecnologias que já estão em prática neste momento. São coisas que a agricultura já vinha fazendo”, considerou, após participar da câmara temática de insumos agropecuários, realizada na sede do Ministério da Agricultura.
A intenção do governo, de acordo com Stephanes, é a de que o setor intensifique as práticas benéficas ao meio ambiente, como o plantio direto, a integração lavoura-pecuária e a fixação biológica de nitrogênio. “Hoje, em 20 milhões de hectares, por exemplo, é usado o plantio direto, mas, às vezes, a qualidade é baixa. Qualidade é a palavra nova que estamos introduzindo no debate”, disse. Ele calcula que mais 8 milhões de hectares podem passar a usar essa tecnologia nos próximos anos.
Como contrapartida, o ministro espera que os produtores e pecuaristas tenham acesso a mais linhas de crédito, à assistência técnica e a condições diferenciadas de juros e de pagamento de prêmio de seguro. “É preciso ter mais linhas de financiamento que premiem aqueles que efetivamente adotarem a tecnologia”, defendeu.