Produtores de tomate de São Paulo reclamam dos prejuízos causados pelo excesso de chuva. O único consolo é que com a redução da oferta, o preço subiu.
Com o excesso de chuva na fase de desenvolvimento nas lavouras sobraram poucos frutos sadios. “Não foi colhida uma fruta de tomate. O que tem não é aproveitável. A gente colhe três frutas e duas estão bichadas”, falou a agricultora Lucimara Paes de Lima.
Quem produz tomate sabe que a chuva é importante no desenvolvimento da plantação. Mas água em excesso causa problemas sérios.
“Em uma única planta teve várias doenças. A mais ocasionada à variação de temperatura é a chamada requeima. São fungos que dão na folha. Em certos instantes, da perda total da lavoura”, explicou o técnico agrícola Anderson Siqueira Gomes.
Ribeirão Branco, no sudoeste de São Paulo, é um dos maiores produtores de tomates do país. Tem mais de 14 milhões de pés plantados. É difícil encontrar pela região um produtor que não tido prejuízo. Em uma das propriedades, são sete hectares com cerca de oito mil pés de diversas variedades de tomate.
O consolo é que a quebra na safra acaba refletindo no preço. O agricultor Ismael da Silva Rosa deve vender a caixa a R$ 35, um preço melhor do que ele esperava. “Por sorte que o preço está colaborando um pouquinho. Caso contrário, iria ficar dívida”, falou.
São Paulo é o segundo maior produtor de tomate do Brasil. Só perde para Goiás.
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Fonte: Globo Rural